Redutos de esperança no presente e no futuro

Educação segue sendo uma das pautas prioritárias e pandemia trouxe novos desafios a serem superados

Quando o assunto é a possibilidade de uma nação como o Brasil, de forma particular, ou de o mundo, de forma geral, perseguir e alcançar melhores condições econômicas, sociais e ambientais, a educação sempre é lembrada como um recurso fundamental. Não à toa, dentre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) propostos pela Organização das Nações Unidas, figura o de “assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”. Uma publicação da entidade afirma que a educação de qualidade é a chave que permitirá que muitos outros ODSs sejam alcançados, já que pessoas que a acessam podem sair do ciclo da pobreza, adquirirem capacidades para viverem vidas mais saudáveis e sustentáveis, além de se tornarem mais tolerantes e contribuírem para sociedades mais pacíficas. Ademais, prover o acesso ao ensino estimula e evidencia potenciais e competências humanas e profissionais, favorece a conquista de espaços no mercado de trabalho (e qualificação das vagas) e resulta no fortalecimento de consciência participativa e cidadã.
No Brasil, o processo de universalização, iniciado na década de 1990, abriu, de fato, espaços para o ingresso da população na educação básica, com um crescimento expressivo dos indicadores. Segundo o Censo Escolar 2021, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), o país registrava, no ano passado, 178,4 mil instituições de ensino básico, em que estavam matriculados 46,7 milhões de estudantes. Deste total de alunos, 82,6% eram recebidos pela rede pública (38,6 milhões), enquanto outros 17,4% frequentavam a privada (8,1 milhões). Eles são atendidos por um conjunto de 2,2 milhões de docentes na educação básica, a maior parte alocada no ensino fundamental (62,7%).
Observado sob viés qualitativo, o ensino básico brasileiro denota necessidade de melhorias. O desempenho dos alunos no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) 2021 foi preocupante: a porcentagem de crianças do 2º ano que não sabiam ler e escrever nem mesmo palavras isoladas dobrou em relação a 2019; no 5º ano, chegaram a 23% os alunos que conseguem resolver problemas simples, mas que não são capazes de nomear figuras geométricas; no 9º ano, em língua portuguesa, 14,7% não dominavam as habilidades mínimas exigidas pela prova; e, no ensino médio, 54% demonstraram ter apenas noções básicas de matemática.
Questionado sobre a qualidade da educação nacional e sobre como avançar em relação a ela, Paulo Alcantara Gomes, presidente da Associação Brasileira de Educação (ABE) defende, em primeiro lugar, “a necessidade de criação de mecanismos estimuladores do tempo integral efetivo nas escolas, tanto de alunos como de professores”. Ele menciona outras medidas importantes, incluindo: valorizar professores e colégios, gerando uma carreira de magistério mais atrativa, com melhores salários, e planos de carreira adequados; incentivar a formação de mais e melhores docentes de educação básica com o envolvimento das universidades; estimular as políticas de apoio à produção de livros didáticos e conteúdos inteligentes; fomentar a instalação de bibliotecas nas redes de educação básica; oferecer às escolas de educação básica facilidades para a utilização de plataformas de apoio ao ensino na modalidade a distância; apoiar a instalação de laboratórios de ciências da natureza nas escolas de educação básica; incentivar fortemente a oferta de programas de arte e cultura na educação básica, uma vez que arte/cultura e educação formam um binômio indissociável no processo de formação dos jovens; fortalecer a cultura do empreendedorismo e da inovação nas escolas de educação básica e nas universidades; e, ampliar e assegurar a continuidade dos financiamentos destinados à educação, ciência e tecnologia.


Pandemia

A educação foi fortemente afetada pela pandemia de Covid-19. Na recente Cúpula da Educação Transformadora, da Organização das Nações Unidas, foi ressaltado que, em 2021, 244 milhões de crianças e jovens estavam fora da escola. A pandemia prejudicou o aprendizado de mais de 90% dos estudantes, com metade dos países cortando orçamentos educacionais, aprofundando ainda mais a crise. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), Arthur Fonseca Filho, o planeta todo discute sobre como enfrentar as perdas resultantes do fechamento das escolas. “Cada escola e/ou cada sistema tem de analisar e ver como reestruturar, com o tempo que resta, a escolaridade na educação básica em cada um dos segmentos”, explica. Dentre as lições tiradas da crise sanitária, Arthur identifica uma principal: a de que as atividades escolares presenciais diárias são absolutamente necessárias. “A escola, como foi concebida, é uma atividade, por diversas razões, seja do ponto de vista emocional, psicológico, de conteúdo ou de desenvolvimento, que demanda o encontro presencial diário”, argumenta, lembrando que colégios não trabalham só conteúdos, mas hábitos, habilidades, procedimentos, etc.
Para ajudar a minimizar os déficits de aprendizagem no retorno às aulas presenciais, a FTD Educação desenvolveu um programa com foco na alfabetização de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EFAI). Denominado Sim! Alfabetização em Foco, ele foi criado inicialmente para a rede pública, mas poderá ser utilizado, também, em escolas privadas, independentemente de elas usarem ou não um sistema de ensino da empresa. “O programa apresenta três níveis diferentes, de acordo com as necessidades dos estudantes, e fundamentado na seguinte estrutura: avaliação diagnóstica inicial, percurso formativo e literário (que são os materiais e livros), formação de professores, e avaliação final”, descreve o diretor geral da FTD Educação , Ricardo Tavares.


TECNOLOGIAS

Novas realidades e novos recursos para o ensino

Soluções alinhadas ao cenário de transformação global contribuem para qualificar a educação e desenvolver habilidades cada vez mais demandadas

Inovações tecnológicas sempre, ao longo da História, transformaram as relações sociais, econômicas e culturais. Mas a velocidade com que isso acontece atualmente não tem precedentes. Novas tecnologias e a digitalização atravessam todas as áreas da nossa vida, e, evidentemente, a educação não fica de fora. Considerar essas mudanças e trazê-las para o ensino é relevante para colocar docentes, gestores e estudantes em contato com novas ferramentas e possibilidades, bem como para contribuir com o desenvolvimento de competências técnicas e/ou comportamentais cada vez mais demandadas. Uma pesquisa sobre a empregabilidade de estudantes, feita pelo The Economist Group, a pedido do Google, por exemplo, ouviu CEOs de empresas para compreender quais as habilidades requeridas dos novos colaboradores. Nas respostas figuraram “capacidade de resolução de problemas”, “trabalho em equipe”, “comunicação”, “pensamento crítico”, “criativi- Soluções alinhadas ao cenário de transformação global contribuem para qualificar a educação e desenvolver habilidades cada vez mais demandadas dade”, “liderança”, “alfabetização digital”, entre outras. Segundo Alessandro Leal, diretor do Google for Education para a América do Sul, o avanço da tecnologia e da digitalização na educação contribui para o desenvolvimento dessas características, mas agrega outros vários benefícios. “Os professores ganham recursos úteis para interagir com cada aluno ou com toda a classe. A tecnologia é simplificada, ajudando os educadores a cumprirem as metas de desenvolvimento dos estudantes, além de oferecerem aprendizado personalizado e alcançarem melhor desempenho. Além disso, as ferramentas de produtividade economizam tempo e esforço, enquanto permitem mais horas para o ensino e a aprendizagem”, destaca.
Para o executivo do Google, a pandemia de Covid-19 fez com que as salas de aulas cruzassem os muros da escola e levassem a maioria da comunidade educacional de um extremo a outro: do modelo de ensino tradicional ao remoto, muitas vezes mediado por tecnologia. “Inicialmente de forma emergencial, vivemos a experiência da tecnologia na educação em larga escala e aprendemos que ela pode ser uma propulsora de novas conexões e de novas possibilidades. Estes aprendizados serviram para somar à experiência de professores e alunos, de forma poderosa, e levar o processo de ensino e aprendizagem a um novo patamar: com mais engajamento e com o desenvolvimento de novas habilidades demandadas para o Aprendiz do século XXI”, avalia. “O Google for Education é um portfólio de soluções desenvolvido para capacitar o aprendizado a qualquer hora, em qualquer lugar, seja na sala de aula, em casa ou em um modelo híbrido”, define Alessandro. Ele inclui ferramenta como Chromebooks gerenciados com o Chrome Education Upgrade, ferramentas de produtividade colaborativas do Google Workspace for Education, que incluem o Google Classroom, aplicativos e extensões do Chromebook App Hub para enriquecer a experiência de ensino e aprendizagem, além de programas e certificações do Teacher Center. Cada solução foi projetada para ser fácil de usar, flexível e escalável, desenvolvida para colaboração e é segura por design. “Juntas, essas ferramentas ajudam os professores a inspirar curiosidade e gerar engajamento, enquanto os alunos são motivados a atingir seus objetivos de aprendizado, onde quer que estejam”, descreve o executivo do Google for Education, para quem a responsabilidade de empresas de tecnologia passa por entender os cenários educacionais diversos e disponibilizar soluções que ajudem a melhorá- los. “Acreditamos que todos, educadores e alunos de qualquer idade e em qualquer fase, merecem ter as ferramentas e habilidades necessárias para alcançarem o sucesso no futuro que eles imaginam para si mesmos”, resume. O investimento em tecnologia é um diferencial da FTD Educação , segundo o seu diretor geral, Ricardo Tavares. A empresa pretende impulsionar a transformação digital, acelerando a oferta de novos produtos e serviços para a educação no Brasil. Nesse sentido, a FTD Educação deu início a ações como a de estruturação de iniciativas de inovação aberta e a parcerias estratégicas com startups e edtechs. Com isso, além de garantir o acesso da FTD Educação e seus clientes às melhores tecnologias, a ideia é impulsionar também novas empresas do mercado. ”A expectativa é fechar 2022 com 1 milhão de alunos em nossos sistemas de ensino, dos quais 800 mil na rede privada e 200 mil na rede pública. Hoje somos desenvolvedores de plataformas de soluções educacionais que unem conteúdos e ferramentas para todo o ecossistema de educação em prol da transformação do aluno e da sociedade, que inspira e cria modelos para todos no mercado educacional”, diz Ricardo.
O diretor geral da FTD Educação também sinaliza que a pandemia impulsionou em direção às novas tecnologias e o aprendizado nas plataformas digitais. “Aceleramos a iônica, por exemplo, nossa plataforma que não só entrega os conteúdos, mas, também, ajuda no comportamento da aprendizagem, pois gera relatórios avaliadores da performance dos alunos, aponta os gaps de aprendizagem e ajuda os professores a serem mais assertivos”, exemplifica. Ricardo destaca, ainda, que para auxiliar escolas, gestores, professores e estudantes a atingirem seus objetivos, a FTD Educação trabalha com soluções tecnológicas que facilitam o processo de ensino-aprendizagem em suas plataformas, incluindo a já mencionada iônica, mas também a Estuda.Com, a Consultoria on- -line e o Conteúdo Aberto. “Nosso portfólio atende a qualquer perfil de escola. São sistemas de ensino, obras didáticas, materiais para ensino bilíngue e educação socioemocional, literatura, avaliações educacionais, enfim, soluções para a formação integral do aluno. Além disso, nosso time educacional orquestra o uso dessas soluções em sala de aula para as escolas parceiras, orientando gestores, coordenadores e professores”, conclui.


QUALIDADE

Para enriquecer as aulas e o protagonismo estudantil

Metodologias ativas ganham espaço para fazer o ensino mais atraente e significativo

Há a percepção – e a conversão disso em práticas nos colégios – sobre a necessidade de adotar métodos que coloquem os estudantes como protagonistas no processo de aprendizagem. Um dos caminhos nesse sentido tem sido a adoção das chamadas metodologias ativas. A professora Ana Carla Hansen da Fonseca, 33 anos, que leciona História para alunos dos 6º ao 9º ano de duas escolas particulares, uma em São Paulo e outra em Valinhos (SP), aderiu a elas. “As metodologias ativas pressupõem que o aluno seja o sujeito do conhecimento, que ele o produza, e o professor atue mais como um guia”, reforça Ana. Ela buscou capacitação sobre metodologias ativas incentivada pelo fato de as coordenações dos educandários estarem abordando o assunto. Hoje, a maior parte das suas aulas são focadas nelas.
Alinhada às metodologias ativas, Ana faz uso de estratégias como a rotação por estação, em que os alunos são divididos em grupos, assim como os conteúdos, e depois há o intercâmbio de informações entre as equipes. Outra é a de resolução de problemas (aprendizagem baseada em problemas), uma abordagem em que estudantes partem de uma interrogação, real ou simulada, que precisa de uma solução a ser encontrada por eles via processo investigativo. “Uso também o estudo dirigido, em que lanço uma série de questões para as quais eles devem buscar respostas antes da aula”, comenta. As possibilidades são muitas, incluindo “sala de aula invertida”, aprendizagem baseada em projetos (que tem como características a integração de diferentes áreas do conhecimento e a apresentação de um “produto final” por parte dos estudantes), e a gameficação (uma abordagem lúdica, usando estratégias próprias dos jogos para tornar o processo de aprendizado mais atrativo). Ana diz fazer uso de muitos recursos tecnológicos, até para contemplar uma das competências gerais da educação básica, prevista na Base Nacional Comum Curricular, a de “compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refl exiva e ética”. A professora destaca que considera a presença e a orientação dos docentes fundamentais quando do uso das metodologias ativas. Afinal, os alunos estão aprendendo e isso inclui desenvolver habilidades de selecionar e organizar informações, por exemplo, e os professores podem ajudar a esclarecer sobre temas e a evidenciar dados e conteúdos relevantes.


Homenagem aos professores

A FTD Educação lançou, neste mês de outubro, a campanha “Lições para a vida”, 100% digital (no YouTube, Instagram, Facebook, LinkedIn e TikTok), para homenagear os professores que usam seus conhecimentos para transformar os estudantes em suas melhores versões, adicionando ao aprendizado uma grande dose de respeito e afeto.
“O que o professor faz cria verdadeiras conexões e reverbera na vida do aluno para sempre”, diz o diretor geral da organização, Ricardo Tavares. A ação reúne depoimentos de crianças contando histórias reais de como se conectam com seus docentes, as melhores lembranças e o que mais admiram no trabalho deles, e detalhando como gostariam de homenageá-los e presenteá-los no Mês dos Professores.



BILÍNGUES

O diferencial de um segundo idioma

Escolas possibilitam desenvolver fl uência em outra língua, o que pode ajudar a abrir portas no mercado e em organizações no exterior

Em um cenário marcado pelas conexões globais (virtuais ou não), o conhecimento de um segundo idioma, especialmente o inglês em razão de sua disseminação pelo planeta, pode ser um diferencial na hora de conquistar espaços em diferentes áreas, da educação ao mercado de trabalho, no Brasil ou no exterior. Além disso, segundo o site da Catho, uma pesquisa feita pela empresa revelou que ter domínio de outra língua pode aumentar o salário em até 62%, principalmente em cargos de coordenação. Isso tudo ajuda a explicar o avanço na procura por escolas que ensinam em dois idiomas, o que vem acontecendo nos últimos anos, segundo o presidente da Organização das Escolas Bilingues (Oebi), Kevin Sorger. Para ele, um dos impulsionadores dessa busca é a nova geração de pais e responsáveis: muitos trabalham em multinacionais, interagem com pessoas de outros países, e sentem a necessidade do inglês, e passam a pensar sobre escolas bilíngues para os filhos, já que a proficiência que se adquire nelas será fundamental futuramente.
Kevin destaca que os colégios que ensinam em duas línguas usualmente ajudam os estudantes interessados em ingressar em universidades fora do país. “Claro que preparam para o ensino superior no Brasil também, por seguirem as determinações do Ministério da Educação, mas orientam quem quer acessar instituições norte-americanas ou britânicas, por exemplo”, explica ele, afirmando que por lá há exigências que no currículo nacional não existem, como dedicação a ações sociais e ao trabalho voluntário. Além disso, educandários bilíngues costumam organizar viagens acadêmicas ou de intercâmbio, ou até mesmo ações que promovem a integração e debates com alunos de outras nações, mesmo que virtualmente.
Para quem já está buscando uma escola bilíngue para os filhos, o presidente da Oebi indica que, na hora de escolher, os pais ou responsáveis informem-se, primeiramente, sobre a cultura e filosofia da instituição, o que vai além do sistema de ensino, englobando valores e objetivos, por exemplo. Apesar de em muitos casos as crianças serem matriculadas nos educandários bilíngues ainda com pouca idade, há a possibilidade de alunos ingressarem mais tarde, mesmo sem ter o domínio da língua estrangeira. Escolas normalmente estão dispostas a recebê-los e a oferecer reforço para que esses estudantes consigam acompanhar rapidamente e bem as aulas em inglês. Kevin diz que os alunos aprendem rápido, já que eles são imersos em ambientes em que as pessoas utilizam o idioma forâneo. “É quase como estar em outro país”, descreve.
Segundo o presidente da Oebi, um dos desafios para as escolas bilíngues no Brasil é encontrar docentes capacitados a darem aulas em outro idioma, o que acaba refl etido inclusive nos preços das instituições. É preciso que sejam pessoas realmente proficientes para ensinar, pelo menos naquelas escolas que levam o tema a sério. “Nós, por exemplo, exigimos no mínimo a certificação em Cambridge no nível B2. E há uma tentativa do governo de exigir uma formação complementar em Educação Bilíngue, com no mínimo 120 horas, o que já fazemos na Oebi”, relata Kevin, que reforça que as escolas bilíngues possuem as mesmas obrigações de um educandário convencional diante do MEC.



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